Em 2011 o profº Juliano Bittencourt, que faz parte da Equipe do LEC/UFRGS, escreveu sobre a utilização de dispositivos móveis na escola e como isso pode contribuir na melhoria da educação do país:
"A mais nova onda em tecnologias para as escolas é a ideia de uma
laptop/tablet por criança ou, como usualmente tem se chamado, 1:1 (um
pra um). O conceito é relativamente simples: cada criança e professor de
uma escola recebe um laptop de baixo custo, o qual mantém consigo todo o
tempo, inclusive levando-o para casa.
Entretanto, toda vez que se fala de um laptop por criança, a pergunta
que a maioria das pessoas faz é porquê. Por que investir tanto dinheiro
em uma iniciativa como essa quando existem tantas outras necessidades
nas escolas públicas brasileiras?"
Os alunos da Escola Santa Terezinha de Canela realizaram um trabalho diferente, integrando a natureza e a tecnologia. Com os laptops do UCA eles trabalharam sobre as criações de Deus.
A Escola Caldas Junior de Caxias do Sul está realizando a IV Semana Literária e Cultural. São inúmeras atividades incluindo a visita do escritor Wagner Costa. Como será que eles usarão os laptops nesta semana?
O Projeto UCA também está no litoral gaúcho! Em Rondinha / Arroio do Sal, a professora Stela nos conta mais das suas experiências com os alunos no blog Pequenos da Dietschi. Desde 2010 ela relata o trabalho realizado com crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental. São inúmeros projetos interessantes.
O que fazer quando os laptops do UCA dão problema? A Escola Santa Terezinha de Canela está nos dando uma boa sugestão: compartilhando os equipamentos entre os alunos, assim cada um pode realizar as atividades propostas na escola.
Você conhece a história dos brinquedos? Os alunos dos sextos anos da Escola Caldas Junior de Caxias do Sul sim!
As turmas reconstituíram a história dos brinquedos e objetos, situando-os em cada
período histórico, podendo assim, conhecê-los no contexto em que
surgiram e na trajetória que percorreram até os dias atuais.
A atividade foi um grande sucesso e culminou com a realização de uma exposição na
escola, onde os alunos apresentaram os seus trabalhos, compartilhando
com as demais turmas as descobertas e o aprendizado conquistado. Além disso as alunas Martina e Larissa apresentaram essa experiência no VIII
Seminário de Informática Educativa da rede municipal deste ano.
O que é preciso saber para educar a geração que já nasceu na era digital?
Como usar as novas tecnologias da informação e comunicação no ponto de equilíbrio entre o temor e o deslumbramento?
Computadores, internet, videogames e telefones celulares são recursos tecnológicos que ainda assustam grande parte dos adultos. Para as crianças, no entanto, são absolutamente corriqueiros, tal como o telefone e a energia elétrica para a maioria de nós. A necessária relação entre imigrantes digitais (os adultos) e nativos digitais (as crianças) é o tema da edição 28 da Revista Pátio Educação Infantil.
Nascidas em uma época na qual as tecnologias digitais fazem parte do
cotidiano, as crianças que hoje frequentam as escolas de educação
infantil são muito diferentes daquelas de gerações anteriores e desafiam
os educadores a interagir com elas. Cosenza explica de que modo o cérebro vem se adaptando
às novidades e quais devem ser os limites de utilização das tecnologias.
“Os brinquedos tradicionais não só continuam a ser importantes, como
também devem ser incentivados”, afirma.
"Os usos das tecnologias influenciaram o modo de pensar e o comportamento do Homo zappiens. Isso tem importantes repercussões na maneira de aprender e de se relacionar."
Wim Veen e Bem Wrakking
Nós professores, especialmente os que fazem parte do Projeto UCA, estamos vivenciando o fato de que os alunos de hoje demandam novas abordagens e métodos de
ensino para que se consiga manter a atenção e a motivação na escola. Essas preocupações devem ser abordadas quando consideramos as
consequências das mudanças socioeconômicas decorrentes da presença da
tecnologia digital em nossa sociedade.
A geração que nasceu do final da década de 1980 em diante tem muitos
apelidos, tais como “geração da rede”, “geração digital”, “geração
instantânea” e “geração ciber”. Todas essas denominações referem-se a
características específicas de seu ambiente ou comportamento. A geração da rede difere de qualquer outra do passado
porque cresceu em uma era digital. Chamamos essa geração de Homo zappiens, aparentemente uma nova espécie que atua em uma cultura
cibernética global com base na multimídia
"Somente a partir de uma imagem de criança rica e competente, vista como um sujeito que tem direito de participação, e não apenas necessidades, é possível produzir outros sentidos para a construção de um currículo emergente."
Maria Carmen Silveira Barbosa e Susana Beatriz Fernandes
No artigo Uma ferramenta para educar-se e educar de outro modo, as professoras Maria Carmen Silveira Barbosa e Susana Beatriz Fernandes refletem sobre a relação entre a prática da documentação pedagógica e o
modo convencional de fazer e pensar o cotidiano da educação infantil.
A prática de observar e registrar o que fazem as crianças da educação infantil não é algo novo, mas a Itália tem sido uma grande inspiração e a referência mundial no que diz respeito à documentação pedagógica. Além de dar visibilidade ao que acontece na escola, essa abordagem ainda
possibilita realizar, analisar e problematizar, de forma pública ou
coletiva, aquilo que foi observado e registrado, assim como a
inseparabilidade entre o documentado e o processo de planejamento, a
definição do currículo, a escolha das atividades, a participação das
crianças e das famílias no processo de documentação.
“É preciso ajudar os professores a desenvolver novas práticas educativas
que não estão centradas na tecnologia, mas no processo de aprendizado
do aluno usando tecnologia."
Eugenio Severin
No Brasil, quem é especialista em educação e comunicação é conhecido por
educomunicador. Mas quando a relação é educação e informática? Em
alguns países da América Latina, os profissionais desta área já têm
nome, são chamados de edumáticos.
Nós, professores do UCA somos de certa forma edumáticos, já que estamos pesquisando e desenvolvendo metodologias inovadoras no ensino a partir do uso de novas tecnologias.
A ideia é conhecer temas teóricos como pedagogia e teoria de
aprendizagem na educação, além de entender a gestão e inovação educativa, trabalhando planejamento e criação de materiais educativos multimídia.
Ficou interessado pelo assunto? Leia mais nos links abaixo:
>> Professor não pode concorrer com a internet Para especialistas, o apresentador de informações vai desaparecer, mas o educador que vai além delas é cada vez mais necessário
Você quer saber como as tecnologias podem deixar as aulas da
sua escola ainda mais interessantes?
O “Guia de Tecnologia na Educação” da revista Nova Escola traz um passo a passo completo para quem quer
aproveitar o que há de mais útil em
tecnologia no ensino de todas as disciplinas.
A publicação apresenta dicas de 20 especialistas no assunto, mostra 40 ferramentas
gratuitas e muito úteis para todas as disciplinas e ainda conta as
histórias de quem já usa a tecnologia dentro e fora da sala de aula com
sucesso.Vale a inspiração!
Precisa de ideias sobre como utilizar os recursos tecnológicos nas suas aulas?
O Instituto Claro lançou uma cartilha com esse objetivo: ajudar nós educadores a repensarmos o formato tradicional da
educação, usando nesse processo as ferramentas digitais. De
forma clara e direta, o educador tem acesso aos principais programas e
aplicativos disponíveis na rede que podem facilitar o uso da tecnologia
no processo de educação.
Carlos Seabra, consultor e coordenador de projetos de tecnologia
educacional e redes sociais e autor de diversos artigos, softwares e
sites educacionais sobre o tema, incluindo a cartilha afirma que:
“Para um
professor ensinar a ler, ele precisa saber ler. Para ensinar a escrever
também. Com a tecnologia não é diferente”.
Nesse ponto o consultor é categórico: o docente só conseguirá atrair seus alunos se
conseguir entendê-los, mas, para isso acontecer, precisa compreender as
novas tecnologias.
A cartilha publicada pelo Instituto Claro traz, além da discussão teórica, exemplos práticos e dicas de aplicativos a serem usados no dia dia. Para facilitar sua utilização, a cartilha “Tecnologias na escola” foi
dividida em dez temas: navegação, comunicação, vídeo, som, imagens,
blogs, textos e planilhas, mapas, redes sociais e jogos e simulações.
Conheça um pouco do material através do vídeo abaixo:
Que tal criar animações utilizando a técnica de Stop Motion? Há diversos exemplos
na Internet que podem servir de inspiração para sua turma
criar seus vídeos utilizando massinha ou pecinhas de Lego. Que tal
experimentar e publicar os trabalhos no YouTube?
Ficou interessado? Então saiba mais:
"Stop Motion (que poderia ser traduzido como “movimento parado”) é uma
técnica que utiliza a disposição sequencial de fotografias diferentes
de um mesmo objeto inanimado para simular o seu movimento. Estas
fotografias são chamadas de quadros e normalmente são tiradas de um
mesmo ponto, com o objeto sofrendo uma leve mudança de lugar, afinal é
isso que dá a ideia de movimento.
Cientificamente falando, o Stop Motion só é compreendido como movimentação pelo fenômeno da Persistência Retiniana. Ele provoca a ilusão no cérebro humano de que algo se move continuamente quando existem mais de 12 quadros por segundo. Na verdade, o movimento desta técnica cinematográfica nada mais é que uma ilusão de ótica."
O que você precisa saber para criar suas animações:
"Para criar seu Stop Motion você precisará, primeiramente, de duas coisas: um computador com um programa para a edição de vídeo e uma câmera fotográfica digital. Tendo isso, você precisará agora de personagens, que podem ser bonecos vendidos em lojas ou feitos com massa de modelar."
Após tirar as fotos (ideal é de 20 a 30 fotos para cada segundo), você pode usar o windows movie maker, que todos os computadores com windows possuem. Importe as fotos, colocando na ordem, selecione todas as imagens do projeto e altere o tempo de exposição para cada foto uma única vez, por exemplo, defina o tempo 0,2 ou 0,3 segundos. Depois exporte o vídeo.
Ela se caracteriza pela captura fotográfica quadro a quadro,
sequencial, dando a ilusão de movimento. Podem ser usados materiais diversos
para fazer a animação: imagens da internet; fotos de material impresso: revistas, jornais, papéis coloridos, emborrachados; materiais naturais colhidos do
quintal da escola: folhas de árvores, terra, areia, sementes, etc...
A arte-educadora Imaculada Conceição M. Marin, que leciona Artes Visuais há mais de 27 anos no Ensino Fundamental II (6º-9ºanos) na E.M. Mario Piragibe/6ªCRE-RJ viveu essa experiência. Depois de participar do curso on-line para professores, "Aulas Animadas", do Instituto Paramitas, Imaculada aplicou essa técnica com seus alunos.
Os vídeos foram realizados por alunos de 13 e 14 anos sobre o tema:
“Conferência Rio+20”. A proposta era a criação de uma videodica
cultural e, como era véspera da Rio+20, os alunos criaram uma vinheta
anunciando a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável.
Devido à grande quantidade de material sobre o assunto, foram produzidos vários vídeos. A
edição final pelo Movie Maker e a publicação on-line no YouTube ficaram
sob responsabilidade da arte-educadora, e, depois de tudo pronto, os
alunos assistiram às vinhetas e deram opiniões para novas
edições/versões.
Ele realiza ações direcionadas para a melhoria da
aprendizagem e transformação social, com foco no processo de aprendizagem compartilhado, onde as pessoas
participam ativamente trazendo experiências próprias com o objetivo de
desenvolver conhecimentos.
O Instituto Paramitas atua em projetos de formação de educadores,
crianças, jovens e adultos sempre utilizando as tecnologias como forma
de ampliar o acesso ao conhecimento e a melhores oportunidades. Conheça alguns dos projetos e acesse o conteúdo online:
Projetos pedagógicos e planos de aula para promover a
aprendizagem dos alunos, atendendo aos Parâmetros Curriculares,
Descritores da Prova Brasil e Provinha Brasil e Competências do ENEM.